Pessoa inteligente com mestrado, pós-graduação em várias
áreas. Decidiu ser escritor na maturidade, quando sua bagagem de vida havia
acumulado experiências significativas. Porém, não saiu escrevendo à toa. Foi
buscar elementos, oficinas e, o principal, leitores.
Sabia que quando estivesse pronto um editor iria
descobri-lo e publicá-lo e assim aconteceu. Resultado? Finalista do Prêmio
Jabuti.
Bom amigo, presente, pontual, sincero. Às vezes um pouco
esquisito, mas, afinal, todos nós somos de um modo ou de outro.
Outro dia
falávamos sobre envelhecer. Quando digo envelhecer estou falando dos 80+, posto
que 60+ já somos. Digo que gostaria de morar na praia, de poder ver o mar
todos os dias e ele me responde que já traçou seu plano: vai trocar seu apartamento
na cidade por uma casa no litoral, pé na areia. Um imóvel pelo outro, taco
a taco. Então, um dia, ele vai entrar no mar calmamente, sentir as ondas nos
pés, nas pernas, vai andar até onde der, depois mergulhar e nadar até a África.
Fiquei sem resposta, pensando apenas. Imaginei a cena, me
emocionei.
Que privilégio poder decidir o final do livro que conta a história da própria vida!
Que privilégio poder decidir o final do livro que conta a história da própria vida!
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