Somos Reinventandos, participantes do curso
de Reinvenção Profissional da Uni-Inversidade dentro Movimento LAB60+. Nosso objetivo é divulgar a importância de nos reinventarmos sempre principalmente na maturidade, tanto pessoal quanto
profissionalmente.
Nos reunimos mensalmente e nosso primeiro tema de discussão foi CORAGEM.
A coragem pode ser
moral forte perante o perigo. Pode ser
bravura, intrepidez, perseverança, capacidade de suportar esforço, audácia e
uma infinidade de sinônimos. Estamos falando sobre a coragem de nos reinventarmos profissionalmente depois dos 50+, 60+ ou 70+, que pode levar também a uma reinvenção pessoal, renovando os
propósitos para nossa vida, ou procurando novos desafios.
Costumamos dizer que
somos os 'vetera novis', os novos velhos
nessa época em que a idade média do brasileiro sobe a cada dia, com perspectivas de chegarmos aos 100.
Quando eu penso em
coragem, penso no filme da década de 80 “Sociedade dos Poetas Mortos”, com Robim Williams. Penso na cena clássica no final do filme quando os alunos
ousam subir nas carteiras e dizem Captain
my Captain referindo-se ao poema de Withman e defendendo o professor.
Pessoalmente acredito que a coragem pode vir depois de um grande medo; e o medo pode
esconder uma grande coragem. Medo e coragem andam juntos, competindo entre si e nos desafiando a tentar, ousar, arriscar, o que nem sempre é tão fácil.
Diego Liguori, participante do grupo, nos chama a atenção para as pequenas coragens de cada dia.
Diz ele:
Diz ele:
Como vimos, existe a coragem com letra maiúscula, aquela que pode
nos levar e enfrentar grandes perigos por uma causa que consideramos essencial.
Porém, também existe a coragem de todos os dias, das pequenas ações.
Estarmos aqui juntos, o que parece tão simples, não é um ato de coragem?
Poderíamos estar em casa, lendo um livro, mas viemos até aqui procurando algo
mais. Não é preciso coragem para levantar-se todos os dias com vontade de fazer
coisas e com novas ideias na cabeça?
E a questão financeira? Viver com a incerteza de não saber se nossos
rendimentos atuais, sejam quais forem, vão nos permitir ter uma vida digna até
o fim.
Por fim, que dizer do esforço de mostrar que ser idoso não é um
carimbo de inutilidade. Pelo contrário, temos muito a oferecer à sociedade, mas
conhecendo também nossas limitações, sem pretender ir além do que elas
sinalizam. Não é um esforço coletivo de coragem que temos que cultivar todos os
momentos?
Falamos também da coragem de procurar fazer algo diferente a cada dia, a coragem de enfrentar a cidade grande e agressiva, a coragem se conhecer, a coragem de falar o que pensa dentro de uma sociedade que valoriza as aparências, a coragem para sairmos de casa e buscarmos nossos pares e fazermos alguma coisa pelo bem comum. A coragem de ser!
" Coragem e covardia são um jogo que se joga a cada instante."
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