Elas me falam que no meio da cidade de concretos e chuvas ainda há romantismo no coloridos das rosas fanèe, belas porém sem o mesmo viço da juventude de seus dias.
As rosas me contam como era a minha casa quando eu tinha cinco ou dezoito anos, como era o sofá que ficava abaixo do quadro e me fazem sentir o cheiro do almoço posto na mesa exatamente ao meio dia.
Elas repetem as palavras carinhosas que eu sussurrava aos meus filhos enquanto lhes mostrava as flores e me fazem sentir suas mãozinhas no meu rosto, depois de apontarem com os dedinhos gordos a tela já um pouco desbotada.
As rosas viajaram comigo, mudaram comigo, e me consolaram na saudade e nas perdas.
As rosas são parte de mim.
Um comentário:
ham posso dizer que amo oque ela escreve, e sei que tem coisas que marca muito a nossa vida, assim como as rosas que falam um pouco de sua vida, ou melhor lembranças... a admiro muito como escritora, e espero ver coisa novas em seu blog, acho que nao vai se lembrar de mim, Sou a Ana Cristina, que trabalhou na Carol Gregori Vla Olimpia, um bjo e abraço, Ana ainda tenho o .livro que me deu rs
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