05 junho 2009

Torcida organizada: ora vejam!

Quando eu digo que não me interesso mais por esportes as pessoas ficam chocadas. Esporte é tão saudável, tão importante para a formação de uma criança! Será?

Como poderia me interessar por essa coisa que mais parece um jogo tirado de filme de ficção científica? Os atletas viram humanóides, cheios de tecnologia e química para disputar milésimos de segundos em nome da logomarca de uma grande corporação. Os jogadores de futebol são um saco de dinheiro ambulante, a correr em uma arena verde e retangular, tentando estratégias estudadas por um técnico, que nem sempre sabe o que está fazendo. Ganham tanto dinheiro e todos fazem a mesma coisa: uma mulher loira (geralmente casam em castelos), uma casa enorme cafona com tv de plasma, mesa de bilhar, churrasqueria e todos os intrumentos musicais possíveis para um bom pagode. Nada contra. Cada um sabe de si. Eu só não consigo me interessar, que dirá gostar.

E as torcidas? O que é aquilo? Vandalismo, matança? Nas guerras de verdade, os soldados são treinados desde pequenos, com jogos eletrônicos, a atirar para matar de brincadeira. Depois, é apenas uma questão do preço do brinquedo. Se é de verdade ou não, não importa. A mil quilômetros de distância, quem sente que está dizimando uma aldeia inteira? Ao ver torcidas desvairadas, tenho certeza de que o homem sente falta da carnificina de verdade, do confronto homem a homem, corpo a corpo. Aí, dá no que dá. Um horror!

2 comentários:

Blog da Bruna disse...

Aí Sandra aplica-se o legadode Woodstock:
MAKE LOVE NOT WAR....

Blog da Bruna disse...

e acerte o relojo! meu comentário entrou às 18:56, mas continua válido e que o seja por anos e anos...