Ou o que a gente faz com a vida?
Eu quero saber de onde vem tanto conflito por coisas que já se fez, se sempre se faz o melhor no momento. É o que temos para hoje - dizemos conformados - e daí? Daí que esses miasmas ficam se reproduzindo em nuvens negras, anuviando a nossa percepção.
Eu também quero saber de onde vem tanta ansiedade por causa do que ainda não aconteceu, se a gente não sabe como realmente vai ser. E se? - perguntamos ansiosos - como vai ser? Vai ser o que tiver de ser e não adianta contruir castelos de cartas porque eles desabam a qualquer vibração.
Eu tento desesperadamente entender o aqui e agora, tento me concentrar no que estou fazendo nesse momento e só consigo através da dor. Ela é presente, está acontecendo, quer que eu preste atenção só nela e me chama para o único tempo que é real num nhenhenhen torturante.
Como posso querer me livrar da dor física se é por ela que me sinto viva?
Que merda!
Mas, é o que temos para hoje...
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