08 junho 2010

sensações

Ponta de faca

Prego na estaca

Martelo na bigorna

Péin, péin, pain

Dor que transtorna

Unha na lousa

Gilete no dedinho

Papel fininho

Metal frio

Água de rio, arrepio

Absurdo atual

Jogo mortal

Maldade pura

Mania humana

Tortura

2 comentários:

Tânia Tiburzio (TT) disse...

Amei! Muito bom! Me causou arrepios. Beijos.

Benedito Deíta disse...

Puxei o ar entre os dentes em certa parte do poema. Para preencher o espaço contraído de pois do arrepio. Até voltei para lê-lo e descobrir exatamente em que parte. Foi onde a unha raspou a lousa e a gilete cortou o dedo. Tão ínfimos e profundos. Como pode?