02 fevereiro 2009

A Banca do Distinto

Não fala com pobre, não dá mão a preto, não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor, pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente e a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor e acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto e retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada, mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

Gosto de samba, samba. Daqueles que dá para fazer uns passinos e dançar junto. Puladinho, se possível. Ontem, 1 de fevereiro, um calor dos infernos ( tenho certeza que não sobreviverei ao aquecimento global), uma reunião da Turma do Fundão e música ao vivo: um programa, se não diferente, energético. Denise Duran, irmã de Dolores cantou um dos meus sambinhas favoritos que é A Banca do Destino, de Billy Blanco.Não podia deixar de registrar.